Modern Day Delilah, the opening track to Kiss’s new album, Sonic Boom, is now available for your listening pleasure.
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Sonic Boom is due for release on October 6.
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Um Jogo de Apostas
Mas poker também é um jogo de apostas. Para conseguir as cartas que precisa, você tem que pagar um preço. O preço é decidido conforme as apostas que você e outros ao redor da mesa depositam. As apostas são o pote, que no fim é ganho pelo jogador com a melhor mão.
Um Jogo de Pessoas
Portanto, um de nossos desafios principais vai ser entender porquê os outros jogadores apostam como apostam, ou porquê eles não apostam. Por vezes, o poker é considerado mais um jogo de pessoas que um jogo de cartas.
Decidindo a mão vencedora
Apesar de centenas de variações de poker serem jogadas ao redor do mundo, a maioria concorda numa coisa comum: O ranking da mão de poker são cinco cartas.
O seguinte ranking desta mão de poker, é quase universal, e é o pedaço de sabedoria fundamental que você absolutamente tem que dominar quando você inicia sua carreira no poker.
Ranking da mão
Esta lista é usada para determinar qual das duas mãos de poker é a mais alta:
Em algumas variações de poker, a mão mais baixa ganha o pote (poker baixo), ou parte do pote (poker dividido). Jogando poker baixo, utilize a lista acima para decidir qual das duas mãos é melhor. Então a outra mão é a vencedora.
Por exemplo, de duas mãos 8-5-4-3-2 e 7-6-5-4-2, a mão com o 8 é melhor de acordo com esta lista, por isso a outra mão é a melhor mão baixa.
by http://www.pokerloco.com/pt-br/howtoplaypoker/introduction.htm
A guitarra basicamente é dividida em 4 elementos: corpo, braço, cabeça e parte elétrica, vamos ver alguns acessórios:
Braço da guitarra
O braço é composto por trastes ( filetes de ferro que fazem a “divisões do braço”, chamadas de casas e escalas, sendo que não existe um padrão de casas ).
A madeira do braço da guitarra influencia muito no timbre e pode ser dos seguintes tipos: maple (cor de madeira clara, gerando som mais brilhante) e rose wood ( cor de madeira escura, gerando som mais fechado ) ; estas são as mais usadas, mas também existem ébano e jacarandá.
A forma que o braço é fixado no corpo também varia. Uma delas é o braço colado (Set-Neck in Glue), sistema antigo, em que o corpo do instrumento tem um encaixe (joint) onde o braço é colado. O maior mérito desse tipo de construção é que tem boa transmissão sonora, proporcionando ótima sustentação.
Outra forma é o braço parafusado (Bolt-On), nessa forma o braço é encaixado e fixado ao corpo com parafusos; nessa forma há prejuízo da transmissão sonora, o timbre torna-se mais estalado e agudo, sem muita sustentação.
A terceira é o braço integral ( Neck-Thru Body ), em que o braço, de peça única ou dividido em várias tiras ou longarinas, vai do headstock até a parte central do corpo. Essa construção proporciona mais sustentação, o timbre é encorporado e consistente.
A 4ª maneira é a Ciber-Joint, criada pela marca japonesa ESP, trata-se de um parafuso mais profundo, em que o braço segue até o meio do corpo. Esse tipo de construção melhora a sustentação e encorpora o timbre.
Tarrachas
As tarrachas servem para ajustar as cordas da guitarra, apertando-as ou soltando-as. Cada corda tem uma tarracha correspondente, não influencia no som, mas sua qualidade e precisão para segurar as cordas devem ser boas.
Captadores
Com eles, começa a parte elétrica da guitarra. Os captadores captam as vibrações das cordas enviando esse sinal em forma de eletricidade para o amplificador.
Os principais tipos de captadores são:
Captador de bobina simples/ Single Coil/ Single : caracterizado por um som brilhante e cortante, atuando principalmente nos sons médios e agudos. Seus pontos fracos são o excesso de zumbido, principalmente a saturação, e a falta de sons graves.
Captador de bobina dupla/ doublé Coil/ humbucking : tem a aparência de dois captadores simples lado a lado, mas, internamente tem montagem diferente. Caracterizado por sons pesados e cheios e baixo nível de ruídos, atuando em sons médios e graves.
Com estes 2 tipos de cartadores podemos ter combinações:
3 captadores simples
2 captadores duplos
1 captador duplo e 2 simples
2 captadores duplos e 1 simples.
Knobs ou potenciômetros
Knobs são dispositivos que controlam volume e tone, através de botões giratórios.
Strap Look
Este artefato é a roldana usada para colocar a correia para apoiar a guitarra, posicionando-se em 2 locais diferentes.
Jack de saída ou output
Onde encaixamos o cabo que leva o som da guitarra até o amplificador. AC/DC
Paul Ackerman
Aerosmith
The Allman Brothers Band
The Animals
Louis Armstrong
Chet Atkins
LaVern Baker
Hank Ballard
The Band
Frank Barsalona
Dave Bartholomew
Ralph Bass
The Beach Boys
The Beatles
The Bee Gees
Benny Benjamin
Chuck Berry
Black Sabbath
Chris Blackwell
Hal Blaine
Bobby “Blue” Bland
Blondie
Bob Wills and His Texas Playboys
Booker T. and the M.G.’s
David Bowie
Charles Brown
James Brown
Ruth Brown
Jackson Browne
Buffalo Springfield
Solomon Burke
James Burton
The Byrds
Johnny Cash
Ray Charles
Leonard Chess
Charlie Christian
Eric Clapton
Dick Clark
The Clash
The Coasters
Eddie Cochran
Leonard Cohen
Nat “King” Cole
Sam Cooke
Elvis Costello & the Attractions
Floyd Cramer
Cream
Creedence Clearwater Revival
Crosby Stills and Nash
King Curtis
Bobby Darin
The Dave Clark Five
Clive Davis
Miles Davis
The Dells
Bo Diddley
Dion
Willie Dixon
Fats Domino
Tom Donahue
The Doors
Steve Douglas
The Drifters
Bob Dylan
The Eagles
Earth, Wind & Fire
Duane Eddy
Nesuhi Ertegun
Ahmet Ertegun
The Everly Brothers
Leo Fender
The Flamingos
Fleetwood Mac
The Four Seasons
The Four Tops
Frankie Lymon and the Teenagers
Aretha Franklin
Alan Freed
Milt Gabler
Marvin Gaye
Gerry Goffin and Carole King
Berry Gordy, Jr.
Bill Graham
Grandmaster Flash and the Furious Five
The Grateful Dead
Al Green
Woody Guthrie
Buddy Guy
Bill Haley
John Hammond
George Harrison
Isaac Hayes
Herb Alpert & Jerry Moss
Billie Holiday
Holland, Dozier and Holland
Buddy Holly
John Lee Hooker
The Impressions
The Ink Spots
The Isley Brothers
Mahalia Jackson
Michael Jackson
The Jackson Five
James Jamerson
Etta James
Elmore James
Jefferson Airplane
Jerry Leiber and Mike Stoller
The Jimi Hendrix Experience
Billy Joel
Little Willie John
Elton John
Johnnie Johnson
Robert Johnson
Janis Joplin
Louis Jordan
Kenny Gamble and Leon Huff
B. B. King
The Kinks
Gladys Knight and the Pips
Lead Belly
Led Zeppelin
Brenda Lee
John Lennon
Jerry Lee Lewis
Little Richard
Little Walter
Lovin’ Spoonful
Lynyrd Skynyrd
Madonna
The Mamas and the Papas
Bob Marley
Martha and the Vandellas
George Martin
Curtis Mayfield
Paul McCartney
Clyde McPhatter
John Mellencamp
Joni Mitchell
Bill Monroe
The Moonglows
Scotty Moore
Van Morrison
Jelly Roll Morton
The O’Jays
Roy Orbison
The Orioles
Mo Ostin
Johnny Otis
Earl Palmer
Parliament-Funkadelic
Les Paul
Carl Perkins
Tom Petty and the Heartbreakers
Sam Phillips
Wilson Pickett
Pink Floyd
Gene Pitney
The Platters
The Police
Doc Pomus
Elvis Presley">Elvis Presley
The Pretenders
Lloyd Price
Prince
Professor Longhair
Ma Rainey
Bonnie Raitt
Ramones
Otis Redding
Jimmy Reed
R.E.M.
Righteous Brothers
Smokey Robinson
Jimmie Rodgers
The Rolling Stones
The Ronettes
Sam and Dave
Santana
Pete Seeger
Bob Seger
Sex Pistols
Del Shannon
The Shirelles
Paul Simon
Simon and Garfunkel
Percy Sledge
Sly and the Family Stone
Bessie Smith
Patti Smith
The Soul Stirrers
Phil Spector
Dusty Springfield
Bruce Springsteen
The Staple Singers
Steely Dan
Seymour Stein
Rod Stewart
Jim Stewart
The Supremes
Talking Heads
James Taylor
The Temptations
Allen Toussaint
Traffic
Big Joe Turner
Ike and Tina Turner
Ritchie Valens
Van Halen
The Velvet Underground
The Ventures
Gene Vincent
T-Bone Walker
Dinah Washington
Muddy Waters
Jann S. Wenner
Jerry Wexler
The Who
Hank Williams
Jackie Wilson
Howlin’ Wolf
Stevie Wonder
Jimmy Yancey
The Yardbirds
Neil Young
The (Young) Rascals
O site About.com fez uma lista com os 10 melhores álbuns de metal progressivo, que seguem abaixo em ordem alfabética por banda.
Les Paul talvez seja um nome que diz pouco mesmo aos melómanos, mas pouca gente teve tanta influência no universo musical como este norte-americano falecido esta quarta-feira num hospital do Estado de Nova Iorque, aos 94 anos e rodeado de familiares e amigos.
Lester William Polfuss era professor de música e guitarrista, mas passou à história por ter sido o criador da guitarra eléctrica de corpo sólido e da gravação multicanal (permite gravar vários instrumentos na mesma música, algo indispensável nos dias de hoje), momentos que revolucionaram a indústria musical, sobretudo o pop/rock.
Les Paul
"Ele recebeu o melhor tratamento possível nesta última batalha e mostrou uma força, tenacidade e coragem surpreendente", pode ler-se no comunicado à imprensa da Gibson Guitars. "O mundo perdeu hoje um ser humano excepcional e verdadeiramente inovador. Ninguém no mundo conseguiu igualar suas técnicas" escreve o executivo-chefe da mesma empresa.
Em 1952, Les Paul recebeu a maior das homenagens quando a Gibson baptizou um modelo de guitarra com o seu nome. Pete Townsend dos The Who, Al DiMoela e Jimmy Page (Lez Zeppelin) estão entre aqueles que têm na Les Paul o instrumento favorito.
Um modelo da Gibson Les Paul
In http://musicaonline.sapo.pt/news/3353/Morreu_o_pai_da_guitarra_electrica
No artigo anterior, mostramos a “pré-história” da guitarra desde o século XV até o início do século XX. Vimos que tal evolução foi motivada por vários fatores, mas um dos principais foi a busca por um maior volume de som. Entretanto, mesmo com todas as evoluções e aperfeiçoamentos implementados, a guitarra acústica havia na década de 30 atingido o ápice no que diz respeito ao volume de som produzido, sem amplificação através de algum dispositivo eletrônico. Esse momento propício, durante as décadas de 30 e 40, alavancou diversas iniciativas nesse segmento, o que culminou em uma situação peculiar: a guitarra elétrica não teve um, mas alguns “inventores”.
Uma das principais iniciativas nesse sentido foi a do suíço Adolph Rickenbacker, então radicado nos EUA. Rickenbacker fundou em 1925 uma empresa, denominada “Rickenbacker Manufacturing Company”. Ao contrário do que possa parecer, Rickenbacker não fabricava instrumentos musicais, mas sim partes de metal para as guitarras tipo “resonator” da National (estas guitarras traziam uma interessante idéia acústica de ampliar o volume de som, mas acabaram por se tornar praticamente um novo instrumento).
O princípio de funcionamento dos captadores eletromagnéticos é bastante simples, e ainda é utilizado até hoje. Uma bobina é imersa em um campo magnético e conectada a um amplificador. As cordas (obrigatoriamente de material magnetizável – aço) são colocadas para vibrar dentro do campo magnético gerado por esse imã. Essa vibração resulta em uma alteração deste campo magnético, a qual causa uma variação de tensão nos terminais da bobina, que é amplificada e acaba sendo transformada no som que ouvimos.
O captador da “Frying Pan” era feito de dois grandes ímãs envolvendo as cordas, com uma bobina abaixo deles. Apesar de não ser a guitarra dos sonhos de qualquer guitarrista, Rickenbacker, Beauchamp e Barth fundaram em 1932 a Ro-Pat-In, com o objetivo de produzi-la em série. A Ro-Pat-In mudou seu nome nos anos 30 para Electro String Instrument e em 1934 começaram a produzir guitarras sob a marca Rickenbacker Electro.
Nesta época, a Rickenbacker lançou a linha Electro Spanish, que nada mais era que uma tradicional guitarra acústica de jazz com um captador similar ao da Frying Pan. Apesar das vendas da Electro Spanish não terem sido animadoras, várias empresas haviam percebido que esse era um caminho sem volta. Por isso, em 1936 a Gibson lançou a guitarra “Electric Spanish”, modelo ES-150, que seguia a mesma idéia de Rickenbacker: uma guitarra acústica de jazz com um captador montado próximo ao braço. Não é de surpreender que a Gibson já possuísse know-how para um lançamento deste tipo: muitos acreditam firmemente que o famoso engenheiro Lloyd Loar, principal responsável por grande parte das criações da Gibson, havia realizado diversos experimentos (e com sucesso) relativos à eletrificação de instrumentos, enquanto trabalhou na Gibson, de 1919 a 1924.
Apesar da novidade da captação elétrica, todas essas guitarras tinham uma característica comum, que era a de serem apenas a eletrificação de modelos existentes. Ainda não se ouvia falar em guitarras sólidas, com corpo feitos de madeira maciça.
Em tal momento surgiu em cena Lester William Polfus, também conhecido como Les Paul. Em 1928, então com 12 anos, Les Paul entretinha com sua guitarra os clientes de uma pequena lanchonete. Em suas apresentações, seu público sempre reclamava que não conseguia ouvi-lo. Na tentativa de amplificar seu instrumento, Les Paul instalou um captador de gravador e conectou-o ao rádio dos seus pais, usando o mesmo como amplificador. Apesar dessa solução não ser ideal para grandes ambientes, fez Les Paul pensar na viabilidade de construir uma guitarra sólida, preservando o som original das suas primas acústicas.
Após anos de pesquisas e tentativas, Les Paul construiu um protótipo que foi chamado de “The Log” (a tora). Ele levou sua criação para apresentá-la à Gibson, onde riram da sua idéia. Les Paul havia aparafusado um braço de guitarra acústica em um pedaço retangular de madeira com 2 captadores e prendido nele as laterais de uma guitarra acústica apenas para que o resultado ficasse parecido com uma guitarra (mal imaginavam os executivos da Gibson que futuramente lançariam guitarras famosas – ES 335, ES 355, etc. – com o mesmo tipo de construção).
A iniciativa de Les Paul não foi a única. Em 1935, Rickenbacker havia lançado um modelo maciço, porém de baquelite, além do modelo “Vibrola”, com um inovador (mas primitivo) sistema de vibrato através de motores (essa guitarra era tão pesada que possuía um suporte para que o músico pudesse tocá-la, pois era impossível pendurá-la).
Outros experimentos apareceram, e entre os mais importantes destaca-se a guitarra Bigsby-Travis, de 1948. De todas as iniciativas até então, acredito que era a que mais se aproximava das guitarras que conhecemos hoje. No entanto, sua produção foi restrita a poucas unidades, e portanto não considera-se a Bigsby-Travis um modelo comercial.
No mesmo ano de 1948, George Fullerton uniu-se e Leo Fender para construir uma guitarra que fosse maciça e pudesse ser produzida em massa. Criaram a “Broadcaster”, que existe praticamente inalterada até hoje com o nome de “Telecaster”. A Broadcaster seria lançada em 1950, e tornar-se-ia a primeira guitarra maciça comercializada em massa, mudando a história para sempre.
Com o sucesso da Fender, a Gibson percebeu que havia dispensado uma grande idéia ao rir da invenção de Les Paul. O próprio Les Paul conta que os executivos da Gibson foram procurá-lo em 1951, e mostraram-se interessados em comercializar uma guitarra desenhada por ele. Incrivelmente, a Gibson não queria colocar seu nome na mesma por temer um fracasso, ao que Les Paul prontamente sugeriu que chamassem a guitarra de Les Paul. E assim foi feito: em 1952 foi lançada a Gibson Les Paul. O sucesso da Les Paul foi tanto que a mesma manteve-se inalterada até 1961, quando foi totalmente reestilizada (no entanto, em 1968 sua versão original foi relançada, atendendo a pedidos).
Todo esse sucesso das guitarras trouxe na carona um lançamento que traria profundas mudanças na música: o baixo elétrico. Em 1951, Fender inovava com o lançamento do baixo Precision. Até então, tocava-se baixo acústico, instrumento pouco portátil e sem trastes. O Precision logo conquistou músicos de country, e até alguns de jazz, como Monk Montgomery, da banda de Lionel Hampton. O Precision possuía o mesmo tipo de construção da Broadcaster: braço em Maple aparafusado ao corpo, um captador, e estética bastante similar à Broadcaster. Possuía também uma escala de 34 polegadas (padrão até hoje e menor que a de um baixo acústico) com trastes.
Mas o melhor ainda estaria por vir. Apesar do sucesso da Telecaster e da Les Paul, ainda não havia aparecido aquela que se tornaria a vedete das guitarras. Em 1954, Leo Fender mais uma vez mudaria a história lançando uma nova guitarra, a Stratocaster.
A Stratocaster traria várias importantes inovações. Seu corpo possuía um novo desenho, de construção similar ao da Telecaster. Eletricamente, traria uma de suas grandes inovações, através da adoção de 3 captadores de bobina simples (a Telecaster possuía 2) e com uma chave de 5 posições que permitia diversas associações dos mesmos, permitindo portanto uma grande variedade de sons. Seus captadores eram unidades de baixa impedância, com um som mais brilhante e limpo, próximo dos instrumentos acústicos. Todo o circuito elétrico, incluindo os captadores, era montado em uma placa acrílica removível. Isto permitia que o circuito fosse todo montado fora da guitarra e posteriormente instalado na mesma em apenas uma operação, fato típico de uma produção em larga escala. Também foi incorporada uma alavanca de trêmolo, inexistente na Telecaster.
O corpo da Stratocaster era esculpido visando o conforto, com rebaixo para apoio do braço e para a barriga do músico. A Stratocaster logo conquistou os músicos e hoje é até desnecessário listar todos que foram ou são apreciadores dela. Nomes como Eric Clapton, Jeff Beck, David Gilmour, Ritchie Blackmore, Jimi Hendrix, apenas para citar alguns (na verdade, faltaria espaço para listar todos os músicos que são adeptos da “Strato”). A guitarra é produzida com muito sucesso até os dias atuais, e conserva suas características principais praticamente inalteradas. Com esse lançamento, a Fender passava a ser líder isolada no mercado de guitarras maciças e baixos elétricos.
Em 1956, na tentativa de conquistar o mercado dominado pelo baixo Fender Precision, a Gibson lançou seu primeiro baixo elétrico, o modelo EB1. Seu desenho lembrava um violino com corpo de baixo (como o baixo Hofner que Paul McCartney faria famoso na próxima década). Apesar da investida da Gibson, o Fender Precision reinou sozinho até 1957, quando ganhou o desenho que conhecemos hoje e quando Rickenbacker lançou seu primeiro baixo, o modelo 4000, similar ao 4001 usado por inúmeros astros, como Chris Squire (Yes) e Geddy Lee (Rush). Os modelos Rickenbacker possuíam uma construção sólida e um braço inteiriço em oposição ao braço aparafusado dos Precision.
Mesmo com toda a concorrência, a Fender reinou absoluta nos anos 50 e 60 no cenário dos baixos. Os baixos Gibson não eram bem aceitos pelos músicos, apesar de usados por alguns artistas importantes como Jack Bruce (Cream).
Em 1960, apareceria talvez a última grande criação no segmento de baixos e guitarras: o baixo Fender Jazz Bass. Com um desenho arrojado, o Jazz Bass seria a alternativa para os músicos que queriam mais versatilidade de som. O Jazz Bass oferecia 2 captadores single coil e um braço mais estreito que o do Precision. Logo ficou sendo o preferido para jazz e alguns estilos de rock/fusion, enquanto o Precision ficaria famoso no ambiente de pop/rock. O Jazz Bass ajudaria a popularizar o baixo fretless (sem trastes), com seu som mais parecido com um baixo acústico. Para este quesito em particular, o baixista virtuoso Jaco Pastorius teve grande importância, ao arrancar com um alicate os trastes de seu Jazz Bass, transformando-o em um fretless de uma hora para outra (a Fender inclusive lançou uma série especial do Jazz Bass, modelo Jaco Pastorius, onde os baixos saem da fábrica com as marcas de pancadas, arranhões e falhas na pintura exatamente nos locais em que estavam presentes no baixo original de Jaco).
Hoje, quase 50 anos após o que pode ser considerado o último evento realmente expressivo na evolução da guitarra, o cenário já se encontra muito mais diversificado. No mundo inteiro milhares de empresas fazem réplicas de modelos famosos, como Les Paul, Stratocaster, Telecaster, Precision, Jazz Bass, etc., além de novos modelos que surgem constantemente.
A tecnologia permitiu a criação de instrumentos com características modernas de construção. Hoje são testados novos materiais, além da madeira, como resinas de grafite, fibras de carbono, fibras de vidro e muitos outros (os modelos mais caros da Stratocaster, por exemplo, possuem reforços internos ao braço em grafite).
A parte eletrônica também evoluiu muito. Os captadores magnéticos ainda reinam, porém já existem instrumentos utilizando circuitos ativos, captadores piezoelétricos (que funcionam através da alteração de pressão em um cristal), captadores óticos (que “vêem” a vibração da corda e a amplificam) e tantas outras idéias. Hoje, no momento de rápida evolução em que vivemos, “o céu é o limite”, mas acredito firmemente que a guitarra elétrica em sua concepção básica já conquistou definitivamente um lugar no coração e no ouvido de todos nós, e por isso veio para ficar.
A guitarra é, sem dúvida alguma, o instrumento que melhor simboliza tudo aquilo que o rock pretende mostrar. Não existe pessoa aficionada por música, principalmente rock, que não conheça guitarras ou guitarristas. Poderíamos inclusive nos arriscar a dizer que a guitarra é conhecida por todos, mesmo aqueles que não estão especialmente "sintonizados" com música. De onde surgiu então este instrumento de concepção tão simples e detalhes tão complexos, capaz de fazer a alegria de milhares de pessoas?
Eram instrumentos pequenos, com braços e corpos bem menores que os dos violões atuais, e parte traseira arredondada, feita pela junção de diversas ripas de madeira, como no casco de um barco. Até o século XVIII, porém, muito pouco aconteceu na evolução da guitarra barroca. Foi nessa época que se começou a usar, de forma mais generalizada, 6 cordas, mesma quantidade que temos hoje.
No final do século XVIII, o violão (ou guitarra romântica, como é chamado o violão dessa época), já possuía uma caixa de ressonância maior, em forma de “8”, fundo plano, e quase sempre com 6 cordas. No século XIX, começaram a surgir violões com uma aparência similar a dos atuais. A caixa passou a ter a parte inferior mais larga, tomando a forma que conhecemos hoje. No entanto, havia ainda diversos estilos de construção, não existindo naquele momento uma arquitetura (sem contar afinação, quantidade de cordas, materiais empregados, etc.) que pudesse ser considerada "universal". Mas, foi no final do século XIX que o violão atualmente utilizado foi concebido, e inclusive podemos dizer que após isso poucas mudanças aconteceram até os dias atuais.
Apesar das transformações ocorridas com o instrumento na Espanha, no final do século XIX ainda vivia-se sem usufruir da velocidade da informação de um mundo globalizado, e portanto paralelamente ao trabalho de Torres outros esforços eram empreendidos com o intuito de aperfeiçoar o violão.[ * retorna x>
Martin foi para os EUA no ano em que foi registrada uma das maiores chuvas de meteoritos de toda a história. Não sabemos se durante a sua longa viagem ele teve a possibilidade de observá-los do convés do navio e fazer algum pedido, mas o fato é que suas criações obtiveram grande sucesso e definiriam o que viria a ser considerado o violão americano, ou como é mais conhecido de todos, o violão de cordas de aço.
Martin estava acostumado a construir instrumentos baseados na tradicional escola européia, altamente decorados e empregando materiais raros como marfim e madrepérola. Logo percebeu que se quisesse ter sucesso na nova empreitada teria que adaptar seu estilo. Afinal, seu mercado potencial era formado basicamente por pessoas modestas, que trabalhavam duro e sem tempo para "pompas e circunstâncias". Usando sua experiência e buscando soluções inovadoras, Martin simplificou os instrumentos, sem contudo abrir mão da qualidade e cuidado na construção dos mesmos. Na prática isso pode ser verificado através da adoção de uma mão simples (onde ficam as tarraxas), de linhas retas e sem adornos, assim como um cavalete também de linhas retas. Também aumentou o tamanho da caixa de ressonância, e aplicou uma de suas maiores invenções: a estrutura do tampo em forma de X, conhecida como "X-bracing". Esta estrutura consiste basicamente em reforçar o tampo internamente com 2 ripas formando um X, garantindo rigidez e durabilidade, mas permitindo liberdade de vibração ao conjunto. No século seguinte, esta estrutura caiu como uma luva no emprego de cordas de aço, suportando a tensão extra das mesmas em relação às de nylon e ainda assim garantindo uma sonoridade forte e precisa. Essa arquitetura de construção virou então o padrão utilizado nesse tipo de instrumento, e é usada até hoje por praticamente todos os fabricantes. Nascia assim o violão de cordas de aço, também chamado de violão folk.
E assim, foi em 1902 que Orville Gibson, um habilidoso luthier, criou uma empresa com o objetivo de construir bandolins e violões. No entanto, Gibson não queria construir instrumentos como os que os outros faziam: queria aplicar seus conceitos de construção de violinos e violoncelos aos bandolins e violões. Apareceram assim instrumentos com tampo e fundos curvos esculpidos, e a tradicional boca redonda foi substituída por aberturas em formas de "f". A ponte (ou cavalete), antes colada no tampo, passou a ser móvel, como nos violinos, atuando como um transmissor das vibrações das cordas para o tampo e caixa de ressonância. As madeiras empregadas passaram a ser similares às usadas nos violinos. Nascia, além da Gibson que todos conhecem hoje, a guitarra de jazz.
Com as modificações realizadas por Gibson e com o aumento do tamanho da caixa de ressonância, realizada nos anos 30, a guitarra conseguiu um substancial aumento de volume sonoro. Os modelos lançados pela Gibson, particularmente L5 e Super 400, viraram campeões de popularidade entre os grupos de jazz.
No entanto, apesar de todas estas inovações, a proliferação das “Big Bands” nos anos 30 colocou a guitarra em uma posição delicada. Por mais bem construída que fosse, seu volume sonoro não conseguia rivalizar com o dos metais e bateria. A idéia de aumentar o volume a partir de agora seria recorrer à eletricidade.
Estava preparado o cenário para o nascimento da guitarra elétrica...
http://whiplash.net/materias/musicalbox/072024.html