segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Exemplo de Austeridade


Depois da ressaca das novas medidas de austeridade que vêm aí ,os nossos governantes pedem poupança contenção e que façamos mais uma vez sacríficos.


Nem deixam assentar a poeira, adquirem de rajada uma viatura para convidados do Estado. Um Mercedes S450 CDI no valor de 140.876 euros. A "explicação" dada, foi pelo "custo de manutenção da anterior viatura e obrigações protocolares".

Um cidadão normal que tenha um carro antigo e a precisar de uma revisão geral o que faz ? Não brinquem connosco. Se não temos dinheiro e estamos em restrições alugue-se um carro por uns dias ou compre-se um carro híbrido e mais em conta. Receber com dignidade não é o mesmo que sumptuosidade.

É uma vergonha! Depois queixem-se , o povo - «o povo é sereno» - tem que acordar para isto e muito mais. Esta noticia veio a lume, mas haverá outras peripécias que não se sabem. Definitivamente o exemplo não vem de cima e assim não vamos lá.

O Presidente da República deveria inviabilizar esta compra. Devido à cimeira da NATO compramos carros, e por outro lado são estes senhores europeus que nos mandam apertar o cinto. Um verdadeiro paradoxo...

Não seria vergonha nenhuma pedir um carro emprestado à Europa para as nossas obrigações protocolares.

Que dirão a maioria dos portugueses que gostariam de trocar de carro e não têm possibilidades para isso. Não há dinheiro não há gastos.

Este episódio mostra a nossa cultura permissiva - «quanto mais me bates mais gosto de ti» - mas que deve ser denunciada e condenada


João Moura

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Quando isto acontece só pode sair merda...


O meu sonho era ser capaz de demitir a minha incompetência.
O pior é que a minha incompetência por vezes demite-me! Quando isto acontece só pode sair merda...

sábado, 6 de novembro de 2010

Sempre acreditei na minha Dúvida...e afinal!

Sempre acreditei na minha dúvida, com esperança que essa dúvida não fosse nada mais nada menos do que a desejada certeza e afinal existia uma outra certeza, que eu desconhecia e que não me pertencia.

Apesar de desconhecer a sua existência eu podia imaginar o seu conteúdo. Era pouco clara, era enganosa e contrariava a minha dúvida, destruindo assim a minha desejada certeza.

O triste desta narrativa, é o facto de essa certeza destrutiva, que não me pertencia, ter sido usada para criar a minha dúvida, e assim, controlar e dominar a minha certeza, pois essa certeza doentia, por vezes, confirmava a existência da minha dúvida e dava algum sentido à minha desejada mas irreal certeza!

Moral da história. Nunca acredites numa certeza que nasce de uma dúvida! Desiste dela o mais rapidamente possível!

João Moura

Um Naufrago...


Sente-se como um naufrago à deriva no oceano da vida! Aquele oceano enorme e assustador. Não sabe quando e se vai ser salvo. Tem sede de felicidade. Aquela sede existencial que todo o ser humano procura saciar, mas não consegue, o sal da real tristeza seria capaz de o matar. Procura então por um sinal de algo capaz de o salvar. Procura no horizonte mas nada vê. Mas acredita, acredita que este não vai ser o seu fim. Alguém virá para o salvar.

João Moura

Sinto-me fraco!


Sinto-me fraco quando não tenho força suficiente para enfrentar a dura realidade. Procuro antes minimiza-la e procurar nela as pequenas e insignificantes situações que se ajustam à realidade que eu desejo. Moldo assim a minha realidade. Contudo sei que é uma realidade idealizada pelos meu desejos, uma realidade cruelmente simpática, mas verdadeiramente destrutiva se não for capaz de saber até onde posso sonhar!

João Moura

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A dúvida





É naquele momento, quando sinto que a dúvida se dissipa, que percebo que por vezes viver na incerteza da dúvida é deveras mais desafiador. Talvez sinta na dúvida aquilo que não consigo sentir na certeza. Por isso, é na loucura deste momento que sinto o quão importante aquela dúvida era. Doravante vou procurar viver intensamente todas as dúvidas.

João Moura

Roda da Felicidade


Eis a roda da felicidade, várias divisões só com duas opções, uma desejada, a felicidade a outra odiada, a infelicidade. A roda é feita girar, não se sabe por quem, mas ela gira, e gira com a certeza que a sua decisão irá reger a vida de alguém! Cruel forma de decidir...Mas ela Gira, gira e continua a girar e a sua decisão é aguardada impacientemente por alguém...

João Moura